04
Jun
Portugal é um país muito aliciante para o investidor internacional, que encontra novas oportunidades de negócio. Um destes produtos que disparou a sua procura é o das residências de estudantes, principalmente nas cidades de Lisboa e do Porto onde, além disso, existe uma grande procura habitacional.
A região lusa já dispõe de uma sólida presença de investidores estrangeiros que operam nos principais epicentros do país, mas pouco a pouco vão entrando novos ‘players’, que diversificam o mercado imobiliário com novos produtos. De facto, além das residências de estudantes, também as residências para seniores estão a ser impulsionadas, já que a população mundial está cada vez mais envelhecida, em contraste com a baixa taxa de natalidade.
Neste sentido, este tipo de produtos oferece uma taxa de rentabilidade muito superior a outros ativos mais tradicionais e, além disso, são menos voláteis a possíveis riscos socioeconómicos. Embora, atualmente, tenham uma presença quase residual, já começam a despertar o interesse do investidor.
Satisfazer a procura
Mas, acima de tudo, temos que referir a cidade do Porto, onde a oferta de camas para estudantes é muito reduzida, comparativamente com a elevada procura. De facto, apenas dispõe de 3,5% de alojamentos de estudantes, em comparação com os 27% registados noutros países como o Reino Unido.
No entanto, este problema também é registado em outras capitais europeias, como Roma, onde apenas existem 6.500 camas para 220.500 estudantes (cerca de 3%); o mesmo se verifica com Florença (3,8%), Barcelona (4,9%) e Madrid (5,7%). Tendo em atenção estes dados, este tipo de mercado imobiliário torna-se bastante aliciante, de forma a satisfazer a elevada procura já existente.