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Jul
O mercado imobiliário em Portugal continua a crescer e, neste segundo trimestre do ano, os preços das casas aumentaram 4,5%, fixando-se numa média de 1.932 euros/m2 no conjunto do país. Isto representa um aumento de 16% comparativamente com o mesmo período de 2018, sendo Lisboa a região mais cara para adquirir um imóvel, com um custo médio que ronda os 2.807 euros/m2.
Neste sentido, todas as regiões registaram um aumento trimestral, com exceção da Região Autónoma dos Açores, que apresentou uma descida de 1,8%. Em contrapartida, a Área Metropolitana de Lisboa aumentou 6,5%; à frente da zona Centro (4%), Algarve (3,9%), zona Norte (3,8%), Região Autónoma da Madeira (3,1%) e Alentejo (1,5%).
Precisamente, na região do Algarve, o preço médio de uma habitação está situado em 2.153 euros/m2, tornando-se uma das zonas mais caras; enquanto a Região Autónoma dos Açores (834 euros/m2) situa-se como a mais económica.
As regiões mais caras
Por distritos, o preço da habitação aumentou em 17 das 24 regiões analisadas (incluindo as ilhas da Madeira e dos Açores), sendo Lisboa onde mais se notou esta subida de até 5,3%; à frente do Porto (5,1%), Guarda (4,9%), Setúbal (4,6%), Aveiro (4,2%) e Leiria (4,2%); sendo que em Coimbra a subida foi de 2,9%.
Mas também existem zonas onde o valor da habitação desceu. Isto aconteceu na ilha de São Miguel (-5,2%), Castelo Branco (-2,5%), Portalegre (-2%) e Santarém (-1,9%). Desta forma, o ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.162 euros/m2), seguido por Faro (2.153 euros/m2) e Porto (1.816 euros/m2). Se procura preços mais acessíveis terá de se deslocar para a Guarda (645 euros/m2), Castelo Branco (663 euros/m2), Bragança (701 euros/m2) e Vila Real (730 euros/m2).
Finalmente, por cidades, Lisboa é a localidade mais cara do país com um preço médio de 4.516 euros/m2, à frente do Porto (2.718 euros/m2) e de Faro (1.841 euros/m2).